Ele sabe cozinhar. Entende de pintura de cabelo. Ouve músicas inteligentes e faz carinhos dela aonde ela
menos espera.
Ele canta no ouvido, se interessa pelo o que a ela interessa.
Compreende se ela está nervosa com outra coisa. Diz olhando nos olhos que ela não precisa de salão de beleza. Faz lazanha com cheader pra jantar no quintal olhando a lua. Liga pra ela e tudo o que ela diz ele
fala que é bonitinho. Até o espirro dela.
Ele quer ajudar a arrumar a casa, fica quieto quando sabe que ela precisa de silêncio, acha lindo ve-la dormir....
Esse homem existe sim.
E é meu . Só meu.
:*
É fato que falar determinadas coisas, seja por gesto, palavras ou telepatia, é essencial ao ser humano. O que já não cabe em mim, para aqui, de forma previsivel, ou não.
18 de abril de 2011
12 de abril de 2011
Palco da vida.
Outro dia, dentre conversas, copos e besteiras, disseram-me uma coisa que vem a calhar pro dia de hoje:
o que a gente finge que não acontece, o tempo esfrega na cara.
Fato, infelizmente.
Nos últimos tempos, lições importantes tem dançado lentamente na minha frente, como se minha vida
fosse um teatro e eu ali, de platéia, assistisse as consequências das decisões, felizes ou não, que tomei.
Entre uma cena ou outra, alguns erros desapercebidos por quem não conhece o enredo, eu vejo os protagonistas de minhas dores, meus amores, personagens esteriotipados até a alma...
O mais dificil em dirigir um espetáculo, é saber que por mais que você tente encaminha-lo de uma forma,
tudo depende necessáriamente de quem o faz. E isso sai do nosso controle...
Me escondo por vezes nas cochias de minhas escolhas, tentando por ousadia ou não, controlar o que de
mim foge.
Não dá pra exigir que nos dêem aquilo que não tem. Não dá pra ensinar o que é amor, se não amar.
Foi entre infelizes ou não escolhas, que ponho-me simplesmente a aceitar meu enredo escrito a mão.
A permitir entrusos, aceitar ofensas. Porque nas marcações propostas da vida, eu não tenho o controle de tudo. E nem poderia...
Deixo que o improviso dos dias, como em uma commedia dell'art , descreva qual o melhor caminho a ser
feito naquela cena. Porque nada como o destino e o acaso pra tornar de fato uma vida digna de aplausos.
A saída, é pela porta lateral.
o que a gente finge que não acontece, o tempo esfrega na cara.
Fato, infelizmente.
Nos últimos tempos, lições importantes tem dançado lentamente na minha frente, como se minha vida
fosse um teatro e eu ali, de platéia, assistisse as consequências das decisões, felizes ou não, que tomei.
Entre uma cena ou outra, alguns erros desapercebidos por quem não conhece o enredo, eu vejo os protagonistas de minhas dores, meus amores, personagens esteriotipados até a alma...
O mais dificil em dirigir um espetáculo, é saber que por mais que você tente encaminha-lo de uma forma,
tudo depende necessáriamente de quem o faz. E isso sai do nosso controle...
Me escondo por vezes nas cochias de minhas escolhas, tentando por ousadia ou não, controlar o que de
mim foge.
Não dá pra exigir que nos dêem aquilo que não tem. Não dá pra ensinar o que é amor, se não amar.
Foi entre infelizes ou não escolhas, que ponho-me simplesmente a aceitar meu enredo escrito a mão.
A permitir entrusos, aceitar ofensas. Porque nas marcações propostas da vida, eu não tenho o controle de tudo. E nem poderia...
Deixo que o improviso dos dias, como em uma commedia dell'art , descreva qual o melhor caminho a ser
feito naquela cena. Porque nada como o destino e o acaso pra tornar de fato uma vida digna de aplausos.
F I M
A saída, é pela porta lateral.
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